27 de setembro de 2011

Aniversário 69 anos do IPSG

Hoje é dia de Festa no IPSG!! São 69 anos de muito esforço e dedicação de todos que passaram e dos que ainda estão aqui. Comemoramos esse dia tão especial com uma passeata pela cidade de Jataí, para mostrar a população jataiense o nosso amor por essa instituição, e mostrar também o que o IPSG tem a oferecer a cidade. Hoje a escola tem dois sistemas de Ensino, o Positivo e o Mackenzie. Dois ensinos de peso no Brasil.Ainda temos a Escola de Música Norah Buyers que também faz parte da história da instituição. Com profissionais capacitados, funcionários dedicados, o IPSG oferece o melhor aos seus alunos. Parabéns IPSG!! Veja um pouquinho do nosso passeio abaixo:

Começo da Passeata


Passeio Ciclístico


Trenzinho com as crianças


Professoras IPSG


Capelão Rev. Djaik





Espero que tenham gostado, aguardem novidades por ai!!!


Mirele Braga Carvalho de Assis
Secretária IPSG (Escola de Música Norah Buyers).

4 de agosto de 2011

CATIVA-ME

             Não foram poucas as vezes em minhas leituras que me deparei com citações ou referências ao clássico “O Pequeno Príncipe” do francês Antoine de Saint-Exupéry. Depois de muito tempo “namorando” o opúsculo que geralmente tem o preço meio salgado, eu o encontrei na biblioteca de nossa escola e o devorei. Depois de lê-lo por duas vezes sofregamente, ainda o li para nossa filhinha de quatro anos e concluí, nas palavras da rainha de Sabá sobre a sabedoria e majestade de Salomão, “não me contaram nem a metade”.
             Sendo econômico nas palavras e chegando rapidamente ao ponto, preciso dizer que o livro é incomparavelmente extraordinário; preciso confessar que ao concluí-lo tive vontade de voltar à infância, aproveitar melhor minha curiosidade, ser mais simples e especialmente admitir mais minha carência e poder brincar de novo. Segundo o autor, ainda posso fazer todas essas coisas. Mas a principal delas é exercitar a arte de cativar ser cativado.
             A porção do livro que gerou o título desta reflexão talvez seja também a mais lembrada por quem o leu, quando o aventureiro principezinho se encontra com a raposa e esta o desafia a cativá-la para que assim eles pudessem brincar. Segundo a raposa, se o pequeno príncipe não a cativasse eles não poderiam brincar.
             O diálogo é especialmente significativo porque toca naquilo que mais precisamos, mas também que mais falta nesta nossa sociedade soberbamente solitária: relacionamentos significativos, conhecer e ser conhecido, compartilhar a vida, conviver, amar e ser amado.
             Criar laços, como a raposa define cativar, é realmente algo que faz toda diferença em nossas vidas; uma das provas disso é a quantidade de pessoas que hoje em dia pagam alguém para serem ouvidas; o psicólogo, o psicoterapeuta e, até, o psiquiatra podem servir por algum tempo, mas além de caros, a insistência em tal recurso nos mostra que a raposa tem razão também em dizer que amigos não podem ser comprados.
             Seria bom que cada um de nós, carentes como somos, admitíssemos nossa profunda necessidade de relacionamentos autênticos e profundos e, como a raposinha, disséssemos não só com os lábios mas também com nossas atitudes: “cativa-me”; e que também como ela estivéssemos dispostos até a sofrer e chorar por termos criado laços com aqueles que o próprio Deus colocou em nosso caminho, mas jamais abrirmos mão de cativarmos e nos deixarmos cativar.
             Finalmente, e para não fugir à regra, lembre-se “tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.”
                                                                                           Seu capelão,
                                                                                           Djaik

21 de maio de 2011

Pastoral


Refletindo sobre o Homossexualismo... Enquanto Ainda posso me expressar

             Não posso deixar de confessar minha tristeza e constrangimento, tanto com a notícia de que o STF aprovou o casamento entre homossexuais como também que o primeiro casamento aconteceu na capital de nosso estado, Goiânia. Resolvi escrever algo sobre o assunto para manifestar minha indignação e porque a “ditadura gay” já tem lutado também até para não deixar nem que outros expressem sua opinião contrária, numa clara incoerência com a própria luta deles pela liberdade. Enquanto ainda somos livres para nos expressar.
             O fato é que a sociedade e suas autoridades têm se deixado levar por uma minoria especialmente barulhenta, e apoiada pelos que se acomodaram no politicamente correto, que tentam fazer com que o homossexualismo seja algo normal e, como no caso de uma novela recente, mostrar que quem discorda de tal postura é desequilibrado ou irracional.
             Não concordamos com o afoito deputado Bolsonaro que, por se deixar levar por sua indignação, se expressa de modo inadequado e acabar por dar munição para a “bancada gay” da câmara dos deputados que tem se aproveitado das manifestações do parlamentar para mostrar que os que discordam do homossexualismo são legalistas e primitivos; soma-se a isso, o fato de que povo brasileiro é especialmente acrítico  e passivo no que se refere ao que a mídia aprova e incentiva.
             Sem querer entrar profundamente no mérito da questão, mas tentando fazer com que pensemos melhor no assunto, vale a pena desafiarmos os defensores do homossexualismo e suas implicações quanto a refletir sobre algumas questões relacionadas ao assunto.
             Em primeiro lugar, precisamos ser sensatos e racionais quanto aquele que tem sido o argumento mais utilizado para defender a prática homossexual: a liberdade ou o direito de escolha. Alega-se que o indivíduo é livre para expressar como quiser a sua sexualidade, ou melhor, é livre para ser o que quiser em termos de prática sexual. A alegação é tão insensata quanto infantil, visto que a natureza com que a pessoa foi feita já mostra quem ela é, e isto pode ser visto tanto física quanto emocionalmente, só não vê quem já tem se deixado levar de tal forma pelas pressuposições homoafetivas que se torna cego para aquilo que não pode ser negado em sã consciência. E ainda quanto à liberdade, basear qualquer comportamento meramente nela é algo facilmente refutável, pois se ser homossexual é uma questão de ter liberdade de ser o que bem quiser, o que impede alguém de querer ser um ladrão, um traficante ou algo semelhante. A propósito, é justamente por defenderem uma liberdade sem limites nessa área que, em alguns países, já existem defensores da legalização da pedofilia (Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Movimento_pr%C3%B3-pedofilia).
             Em segundo lugar, os defensores do homossexualismo não são honestos ao mostrar como alguém, normalmente, é levado à pratica homossexual. Pois alegam a mera escolha ou alguma inclinação natural, quando a realidade nos mostra que a maioria dos homossexuais vem de lares que experimentaram um desajuste fora do comum e outros tantos foram abusados ainda na infância, o que fez com que a visão deles sobre sua própria sexualidade fosse seriamente distorcida e, naturalmente, a prática. Sem contar os muitos que começam pela mera curiosidade e outros tantos, especialmente famosos, que querem aparecer de alguma forma.
             Mesmo em poucas palavras, espero que tenha dado pra ver que o homossexualismo é um desvio moral dos mais graves e uma séria distorção da própria natureza com que fomos feitos, sem contar que tal prática confunde e prejudica de um modo nunca antes pensado, a família. Ademais, o próprio fato de o movimento tentar criar leis para fazer calar os que se opõem já mostra que a prática carece de argumentos racionais e lógicos que combinem com a realidade.
             Agora, pra completar (ou “pracabar”, como dizem alguns) estão tentando distribuir um tal “kit gay” nas escolas de nosso país, num claro incentivo à homossexualidade e que contém incentivos ao namoro precoce com propostas nunca antes aceita nem nas relações heterossexuais normais, o que deveria nos levar a pensar se o que está por trás de tal movimento não é simplesmente a antiga rebeldia que insiste em fazer justamente aquilo que desagrada a Deus, ainda que o erro pareça tão evidente.
             Que Deus nos ajude e preserve nossa liberdade e nossas famílias também!

Rev. Djaik
Capelão do Instituto Presbiteriano Samuel Graham

8 de abril de 2011

REFLEXÃO INTRODUTÓRIA SOBRE FORTALEZAS ESPIRITUAIS

TEXTO BÁSICO: 2 CORÍNTIOS 10.1-6

Introdução
Por que, frequentemente, não conseguimos vencer alguns pecados?
Por que algumas coisas na igreja nunca mudam?
Por que algumas coisas em nossa casa nunca mudam?
Por que algumas coisas em nossos relacionamentos nunca mudam?
Por que algumas coisas (claramente condenáveis pela Bíblia, e por vezes ouvidas e repreendidas repetidamente na igreja) continuam prevalecendo na vida de muitos crentes?
Por que a liderança da igreja não consegue superar alguns desafios?


Entrando no assunto...
Já há algum tempo tenho refletido sobre estas perguntas à luz da minha própria vida, família, relacionamentos, trabalho e de uma forma especial à luz do texto que lemos que aborda um assunto pouco tratado, mas que na minha opinião está especialmente presente em nossa existência no que se refere a situações que prevalecem em nossa vida em variados aspectos, que Paulo chama aqui de fortalezas espirituais
          Antes de qualquer outra coisa, ressalto que o que se segue é apenas uma abordagem introdutória que espero servir como um desafio para nos conduzir a pensar melhor sobre o assunto, pois considero o assunto muito mais amplo do que consegui pensar até agora.

Fortalezas Espirituais – O que são?
          Algumas narrativas e ensinos bíblicos nos dão sinais da dinâmica que envolve a vida cristã, da necessidade de estarmos vigilantes e sermos diligentes e também, como queremos mostrar, de forças que se levantam contra o conhecimento de Deus e o desenvolvimento da nossa salvação.
          Todos devem se lembrar da ocasião quando Jesus repreendeu os discípulos por não conseguirem expulsar o demônio de um rapaz e, além de chamá-los de geração incrédula e perversa, acrescentou que aquela casta só poderia sair com jejuns e oração. Sem dúvida, Jesus está nos dizendo que existem situações que exigem um esforço espiritual muito maior.
          Paulo disse que “esmurrava o seu corpo e o reduzia à escravidão para que tendo pregado a outros não fosse ele mesmo desqualificado”; foi ele também quem disse que por vezes fazia o que não queria e o que queria não podia fazer e também aos gálatas advertiu sobre a luta que há entre carne e espírito e que devemos andar no Espírito para não sermos levados pela concupiscência da carne.
          Os primeiros crentes deram trabalho para entender que o Messias não tinha vindo só para os judeus, mas também para os gentios; o próprio Pedro, mesmo já tendo sido convencido há algum tempo (e pelo próprio Deus, cfme. Atos 10) pelo menos numa ocasião ainda agiu com uma certa duplicidade (e tomou uma reprimenda de Paulo). Ao longo da história temos tido notícia de coisas que prevaleceram na vida de algumas pessoas e, até, na vida da igreja que hoje nos deixam envergonhados e constrangidos, mostrando a que ponto podem chegar algumas forças que tendem a nos conduzir para longe da vontade de Deus e consequentemente nos derrotar; dois exemplos penso serem suficiente: a postura da igreja quanto à escravidão e quanto aos negros (especialmente nos Estados Unidos); a omissão da igreja nos tempos do nazismo, quando não só individualmente ,mas institucionalmente também, a igreja se excluiu de protestar e condenar a flagrante
          Fortalezas espirituais são realidades que prevalecem de tal forma na vida de alguém, de uma família, de um grupo, de uma igreja ou de uma instituição e afins que parecem invencíveis. A palavra usada por Paulo também tinha o significado de prisão, uma boa palavra que também ilustra realidades que por vezes nos envolvem, consciente ou inconscientemente, que nos prendem, enfraquecem e prevalecem sobre nós.
          Para vencê-las, precisamos primeiro nos conscientizar delas, mas também, e especialmente, precisamos nos equipar das armas espirituais que Deus coloca à nossa disposição que, segundo Paulo, são poderosas para destruir fortalezas.

Fortalezas Espirituais – O que as caracteriza em especial e como vencê-las
          Outro dia estava em São Paulo com uma irmã e uma sobrinha de sangue, e percebi por meio de uma situação como algumas idéias ou filosofias podem prevalecer em nossas vidas, mesmo quando não temos consciência delas, ou talvez especialmente neste caso.
          Estávamos numa rua movimentada e passamos perto de algumas ciganas que abordavam as pessoas para ler suas mãos e minha irmã comentou: “tá vendo que elas não vem em nossa direção?” (querendo dizer que o fato de sermos crentes promove algum tipo de livramento daquela abordagem); quando voltamos, passamos pelas mesmas ciganas, mas desta vez elas vieram em direção à minha irmã e ofereceram para ler sua sorte. Eu só olhei pra ela e já me fiz entender.
          Este episódio me fez entender o quanto nós podemos ser influenciados por pensamentos, idéias ou filosofias que se parecem muito com a verdade, mas não passam pelo teste da realidade. Em minhas conversas com minha irmã, descobri que ela gosta muito dos programas evangélicos de televisão e pareceu bastante influenciada por alguns aspectos da teologia da prosperidade e por algumas idéias pentecostais e neopentecostais sobre batalha espiritual. Na oportunidade a adverti de que precisava tomar cuidado para não ser levada por ensinos que parecem ser muito bons, mas que na verdade não passam por um teste bíblico apropriado.
          Paulo chama estas fortalezas de sofismas. Sofismas são raciocínios enganosos, grandes mentiras disfarçadas de verdade.  Um argumento elaborado com a intenção de enganar; mas Paulo também  diz que tais sofismas estão relacionados a uma “altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus”.
          Idéias, filosofias ou convicções que prevalecem em nossas mentes e que nos levam a pensar e agir de conformidade com aquilo, e que se torna tão forte que não conseguimos vencer a não ser que levemos a sério e usemos as armas certas.
          Queremos mostrar nesta seção introdutória é que o que caracteriza uma fortaleza espiritual, em especial, é o que podemos chamar de guerra pela mente, visto que é em nossa mente que se trava a verdadeira batalha, é neste âmbito que vencemos ou somos derrotados. É importante destacar também que, como é o caso de uma grande construção, uma fortaleza espiritual não se estabelece de uma vez; como sugeriu o editor da revista da ultimato numa ocasião: “o adultério começa com o relaxamento devocional”; daí o cuidado que devemos ter para que não venhamos a ser, paulatinamente, afastados da vontade de Deus  e nos vejamos numa situação em que prevalece em nossas vidas uma tremenda barreira espiritual que nos derrota e angustia.
          Por isso, Paulo nos diz aqui que as fortalezas se colocam especialmente contra o conhecimento de Deus e as armas espirituais que vencem tais fortalezas são armas que tem o propósito de “levar cativo todo pensamento à obediência de cristo”.
          Curiosamente, pensando em fortalezas como algo que nos prende, aprendemos com Paulo que ou seremos limitados e aprisionados por tais fortalezas, ou usando a armas espirituais seremos aprisionados a Cristo. Lembrando que quando fala de “armas Espirituais” aos efésios ou, literalmente, da armadura de Deus, o apóstolo nos mostra que tal armadura pode ser resumida numa só coisa: o revestimento imprescindível da Palavra de Deus nas nossas vidas.
          Daí a insistência das Escrituras em cultivamos que alguém chamou de um “pensar biblicamente”. O apóstolo Paulo, num texto bastante conhecido (mas que parece pouco praticado), nos diz que somos transformados através da renovação de nossas mentes. Foi da pena de Paulo que também saiu o “habite ricamente em vós a Palavra de Cristo”. Um escritor comenta que “As Escrituras são a corda salva-vidas que Deus nos atira para garantir que ele nós permaneçamos conectados enquanto o resgate está em andamento.” Acrescento que se não estivemos preso às Escrituras e naturalmente ao Verbo de Deus, o Senhor Jesus Cristo, certamente seremos imersos nas águas profundas das fortalezas espirituais do mal que querem nos levar de volta às práticas de quando ainda estávamos na ignorância.
         

Conclusão
          Este é um assunto que requer um tratamento muito mais profundo e abrangente do que consegui ou pretendi aqui, mesmo assim tenho a expectativa de que, pela graça de Deus, no mínimo sejamos levados a refletir sobre estas questões a fim de que não sejamos ou não continuemos a ser derrotados pelas fortalezas espirituais do mal, que cada vez mais se têm levantado contra nós, nossa família, nossa igreja, nossos relacionamentos, nosso trabalho e afins.

19 de março de 2011

Mensagem...


A Igreja dos Sonhos
Rev. Djaik Neves

            Se fôssemos considerar o que muitos líderes de nossos dias consideram como “a igreja dos sonhos” ou a igreja ideal, poderíamos dizer que, mesmo no Brasil em termos gerais, já temos uma igreja assim. A igreja dos sonhos para tantos hoje em dia é uma igreja grande, uma mega-igreja talvez, com um bom conjunto musical (muitos contratam até músicos incrédulos para tanto), com um orçamento estratosférico, um líder que é mais administrador do que pastor e mais animador de auditório do que pregador; a igreja com que se sonha hoje em dia é também uma igreja light, onde não é preciso haver nem compromissos e nem cobranças, algumas batizam as pessoas na primeira vez em que comparecem ao culto, outras não fazem nem questão de se organizar para saber quem entra e quem sai (o sonho pode virar pesadelo se souber).
            Mas a “igreja dos sonhos” precisa ser mais do que a igreja que Deus sonhou (que seria pouco pra quem é o Soberano), mas certamente é a igreja que Deus planejou desde a eternidade e determinou que assim fosse no tempo também estabelecido. E esta igreja ideal, concatenada pelo próprio Senhor da história também não foi deixada à mercê de si mesma, mas recebeu instruções e mandamentos do seu Dono para que caminhasse para o ideal, que foi revelado e com o qual devemos sonhar.
            A “igreja dos sonhos”, segundo o próprio “sonhador” e realizador, é uma instituição que não é formada por voluntários, que agem como se a igreja ou, mesmo, Deus precisasse deles; mas é formada por aqueles que, segundo a Bíblia, o próprio Deus graciosamente escolheu e chamou para terem o privilégio de participarem do seu Reino.
            A “igreja dos sonhos” é uma igreja não autônoma, constituída pelos que entenderam que o Jesus que salva é também o Senhor que governa a tudo e a todos e, para o nosso próprio bem, revelou em especial a sua vontade pela qual o seu povo deve viver, sendo que os seus verdadeiros discípulos são os que “ouvem a Palavra de Deus e a praticam”.
            A “igreja dos sonhos”, como o próprio nome igreja estabelece é uma congregação ou uma comunhão de pessoas que, mesmo sendo diferentes e especialmente complicadas por conta da natureza do pecado, comum a todas as elas, também se tornaram participantes da natureza divina por causa da graça do Senhor em Cristo, passando a serem membros do corpo de Cristo e naturalmente membros uns dos outros; o que combina com o propósito eterno de Deus de resgatar não meramente indivíduos separados (ainda que passe por isso), mas um povo ou uma família que por sua unidade é alvo da bênção e do cuidado especial de Deus-Pai.
            A “igreja dos sonhos” é também, sem dúvida, uma igreja envolvida na sociedade e que, conquanto seja santa ou separada no que diz respeito ao pecado e a tendência do mundo de viver de modo oposto à vontade Deus, também está próxima das pessoas, relacionando-se de forma saudável com todos, compadecendo-se do carente, estendendo a mão ao necessitado e acolhendo o desamparado, demonstrando na prática (como deve ser) o amor de Deus; além de contribuir com seu serviço para o bom desenvolvimento da sociedade, especialmente no que se refere à justiça.
            Finalmente, e de modo especial, a igreja dos sonhos é a igreja da Palavra, que foi sonhada pela Palavra de Deus na eternidade, foi comprada pela Palavra de Deus encarnada e crucificada, foi gerada pela Palavra de Deus revelada e também é conduzida e sustentada pela Palavra de Deus iluminada e aplicada pelo Espírito ao coração dos seus.
            Ademais, pensar na igreja dos sonhos pode nos fazer ficar desanimados, seja pelo que vemos ao nosso redor que parece contraditar o que as Escrituras falam do novo Israel de Deus; seja por nos examinarmos e nos vermos tão longe do ideal do Senhor da igreja para nós. No entanto, podemos pensar e lutar pela igreja dos sonhos porque Jesus mesmo não só ordenou aquilo que é melhor para o seu povo, mas assumiu diretamente a edificação da igreja e garantiu que estaria com os seus todos os dias de suas vidas, daí aqueles que fazem parte da igreja dos sonhos serem chamados também de “mais do que vencedores”, pois lutam já com a vitória garantida.


Rádio IPB: Música evangélica contemporânea, sem esquecer as tradicionais!